As sete maravilhas do mundo antigo, são uma lista de obras arquitetônicas erguidas na antiguidade clássica: Pirâmides de Gizé, Jardins Suspensos da Babilônia, O Templo de Ártemis em Éfeso, Estátua de Zeus em Olímpia, O Colosso de Rodhes, Mausoléu de Halicarnasso e o Farol de Alexandria. De todas as maravilhas do mundo antigo, apenas as pirâmides de Gizé ainda continuam em pé, as outras, umas são ruínas e outras tem existência dúvidosa, a exemplo, os jardins suspenso da Babilônia. Tudo que se sabe sobre essas maravilhas, surgiram dos relatos escritos por antigos navegantes e alguns podem ser comprovados por estudos arqueólogicos modernos. O certo é que as Sete Maravilhas do Mundo Antigo, lendas ou não, foram fonte de inspiração de poetas, políticos, escritores e pintores. Leia um pouco mais sobre cada uma dessas maravilhas:
Pirâmides de Gizé
As três pirâmides de Gizé: Keóps, Quéfren e Miquerinos, única antiga maravilha do mundo antigo que ainda existe. construída por volta do ano 2550 a.C, a pirâmide do meio, chamada de Khufu (Queóps), é uma construção de 230 metros de altura, a maior construção feita pelo homem, até que em 1889 foi construída a torre Eiffel.
Perto das três pirâmides, a esfinge se mantém em guarda.
Jardins Suspensos da Babilônia
Não fosse a dúvida de ter existido de fato, os jardins suspensos da Babilônia seria a segunda mais antiga das maravilhas do mundo antigo construído no século 6 a.C.
O conhecimento que temos hoje sobre os jardins suspensos da Babilônia vêm de interpretações de relatos antigos ou de visões artísticas da maravilha, pois nunca foi encontrado um sítio arqueólogico ou outro vestígio que pudesse comprovar sua existência.
Segundo teoria que sustenta sua existência, os jardins suspensos da Babilônia ficava ao lado do rio eufrates, na mesopotâmia (atual sul do Iraque). Eram terraços superpostos onde foram plantados árvores e flores, e ficava perto do palácio do Rei Nabucodonoso, que os teria mandado construir em homenagem à sua mulher, pois era como uma lembrança da terra natal da mesma.
Templo de Ártemis em Éfeso
O templo de Artemis em Éfeso (maior cidade da ásia menor), atual Turquia, foi construído para a deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens,considerada a deusa padroeira do templo. Foi o maior templo do mundo antigo, em estilo arquitetônico jônico, foi construído em 550 a.C. pelo rei Creso, da Lídia. Hoje existe apenas um pilar da construção original em suas ruínas.
Foi destruído em 356 a.C. por Eróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome espalhado por todo o mundo. O templo, começou a ser reconstruído em 323 a.C., ano da morte do macedônio. Mesmo assim, em 262 d.C., ele foi novamente destruído, desta vez por um ataque dos godos. Com o crescimento do cristianismo, o templo foi perdendo importância.
Estátua de Zeus em Olímpia
Zeus era o rei dos deuses gregos da mitologia que vivia no olimpo. A estátua de Zeus em Olímpia foi construída no século 5 a.C por Fídias. Feita em ouro e marfim e decorada com pedras preciosas, tinha entre 12 a 15 metros de altura e foi destruída em 462 d.C por um terremoto, após ter sido transferida para constantinopla (hoje, Istambul).
A estátua tinha um objeto em cada mão: na direita, uma estátua de Nike, a deusa da vitória, e na direita um cetro adornado por uma água. O trono de Zeus continha imagens em relevo sobre a mitologia dos deuses, semideuses e outros heróis.
A lenda diz que, ao concluir a escultura, Fídias pediu a benção de Zeus. Em resposta, um relâmpago atingiu o templo.
Colosso de Rodes (Rodhes)
O Colosso de Rodes é uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Mítica e imponente, era uma estátua de bronze de aproximadamente 30 metros que pesava 70 toneladas. Finalizada em 280 a.C pelo escultor Caré de Lindos, representava o deus Hélios que em sua mão direita segurava um farol que guiava as embarcações que entravam no porto da ilha grega a noite, que obrigatoriamente passava por entre suas pernas, já que cada um de seus pés se posicionavam em cada margem do canal que levava ao porto.
A estátua foi construída em comemoração a retirada das tropas macedônias que tentavam conquistar a ilha, e o material usado para sua confecção foram as armas deixadas pelo exército da macedônia.
A lendária Estátua do Colosso de Rodes, fonte de inspiração de poetas, políticos, escritores e pintores, ficou de pé durante 55 anos e após um terremoto caiu no fundo da baía ficando lá até que os Árabes chegaram na cidade e a venderam como sucata.
Apesar de Ptolomeu III ter se oferecido para reconstruí-la, os habitantes não aceitaram por acreditar na crença de que haviam de alguma maneira ofendido o deus Hélios.
Mausoléu de Halicarnasso
O mausoléu de Halicarnasso foi o suntuoso túmulo que a rainha Artemísia II de Cária mandou construir sobre os restos mortais de seu irmão e marido, o rei Mausolo, em 353 a.C.. Foi construído por dois arquitetos gregos — Sátiro e Pítis — e por quatro escultores gregos — Briáxis, Escopas, Leocarés e Timóteo.
Uma colina com vista para a cidade e a baía foi selecionada como local do mausoléu. Os trabalhos foram iniciados em 353 a.C. O mausoléu tinha 45 metros de altura, com uma base de 32 metros; incluía uma pirâmide de 24 degraus e sete metros de altura; e uma estátua encimando o conjunto, com altura de seis metros. O historiador Plínio, da era clássica, escreveu que o perímetro do mausoléu tinha 134 metros. Escavações mais modernas levaram uma equipe dinamarquesa que trabalhou no local entre 1966 e 1977 a revelar que a construção provavelmente tinha 30 por 36 metros, com 36 colunas de sustentação.
No século 15, terremotos abalaram a fundação do mausoléu, que despencou lentamente. Por volta de 1494, os Cavaleiros de São João de Malta usaram os restos do tempo para reforçar seu castelo. Eles também queimaram colunas de mármore para criar argamassa.
Escavações no mausoléu localizaram coisas bastante interessantes. Em 1522, Charles Guichard localizou a câmara de sepultamento de Artemísia, que continua um sarcófago de alabastro - mas, misteriosamente, nenhum cadáver. A equipe dinamarquesa que escavou o local no fim dos anos 60 encontrou restos de ovos, pombas, carneiros e bois, provavelmente oferecidos ao rei e rainha como alimentos para depois da morte.
Hoje, os fragmentos desse monumento são encontrados no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na Turquia.
Farol de Alexandria
De acordo com Plutarco, Alexandre teve um sonho no qual foi instruído a procurar a pequena ilha de Faros, logo ao largo da costa do Egito. Ele escolheu Ptolemeu 1° Soter, um dos generais de seu exército, para liderar a colonização da ilha. Ptolomeu decidiu que Faros precisava de algo que a identificasse, simbólica e literalmente, pois a costa era difícil de navegar.
Representação gráfica do Farol de Alexandria
Alguns estudiosos atribuem a idéia do farol a Ptolomeu e outros a atribuem ao mouseion, um conselho consultivo do governo. A construção começou por volta de 285 a.C. Um homem chamado Sóstrates de Cnido teve papel decisivo no processo. Alguns relatos o apontam como patrocinador financeiro da obra. O farol custou cerca de 800 talentos, ou barras de prata, o equivalente a cerca de US$ 3 milhões. Outros relatos o apontam como arquiteto do farol.
Ele foi construído de mármore e argamassa, e tinha três andares. O primeiro nível era retangular, o segundo octogonal e o terceiro cilíndrico. Por sobre o terceiro piso existia uma estátua - ou de Zeus ou de Poseidon, deus do mar. Relatos de viajantes mouros do século 10 d.C. estimam a altura do farol em 300 cúbitos, ou 137 metros.
Fonte de Pesquisa e fotos:
Uol- As sete maravilhas do mundo antigo
Wikipédia - Sete maravilhas do mundo antigo
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