Zaha Hadid foi a primeira mulher a receber o Prêmio Pritzker de Arquitetura, um prêmio anual que enaltece um grande arquiteto vivo por um grande trabalho realizado, é como o Nobel da Literatura. Zaha Hadid também possui em seu curriculo o prêmio recebido pela Ordem do Império Britânico. Apesar de ser vencedora de vários concursos internacionais, alguns de seus projetos nunca foram construídos. Muitos projetos da arquiteta Zaha Hadid, são conceituais.
A Arquiteta Zaha Hadid e suas Obras - Recentes Projetos
Centro Aquático de Londres
Ópera de Guangzhou, na China
Ponte Sheikh Zayed, em Abu Dabi
Construção da casa Capital Hill, em Moscou
Torre CMA CGM, em Marselha, França
Futuro Centro Cultural Heydar Aliyev, em Baku, Azerbaijão
Museu Riverside, em Glasgow, na Escócia
Zaha Hadid - Projetos mais Antigos
Vitra Fire Station, 1993, Weil am Rheim, Alemanha
Bergisel Ski Jump, 2002, Innsbruck, Áustria
Saadiyat Island Abu Dhabi, UAE
Um projeto em conjunto com quatro renomados arquitetos: Hadid, Ando, Gehry e Nouvel. Saadiyat será um centro cultural, parte integrante do complexo Abu dhabi, em dubai, Emirados Árabes.
Central Building - BMW Plant Leipzig, Germany.
Edificio Central do complexo da fábrica da BMW (linha de produção).
Centro de Ciência e Tecnologia Phaeno, localizado na cidade de Wolfsburg, Alemanha.
Under construction Guangzhou Opera House Guangzhou, China.
Esse projeto de Hadid é uma melhoria na 'Casa do Porto", edifício sede que fica localizado na zona portuária da Antuérpia. Uma extensão, a fachada em vidro e aluminio.
Guggenheim Hermitage Museum Vilnius, Lithuania.
High Speed Station - Estação ferroviária Napoli Afragola em Napoli, Italia.
Cagliari Contemporary Arts Centre - Museu de arte contemporânea Cagliari, Itália.
EuskoTren Headquarters Durango, Espanha. Um Centro comercial
Nordpark Cable Railway Innsbruck, Austria
Projeto de modernização do transporte ferroviário em Innsbruck, Austria.
Ordrupgaard Museum Extension Copenhagen, Dinamarca.
Veja mais detalhes e fotos desses projetos em,Arquitetura Zara Hadid
5 comentários:
Nossa, depois de Lina Bo Bardi, nunca mais se falou de uma arquiteta com esse porte, mas agora temos Zaha Hadid. Outro dia, eu estava navegando na net e vi uma sandália Melissa inspirada nela. Queria saber o preço, então fui pesquisar o preço da sandália e adivinhe quanto? R$ 299,99. Que caro, mas se eu tivesse toda essa grana compraria de boa!!
Felicidades
Então...a sandália foi dela! Ela quem criou e em SP ficou exposta um modelo em tamanho 10:1 ou mais (gigante) feito com fibra de vidro.
Sobre ela ser pós-moderna....bom, há controvérsias.
Alguns pós-modernos devem ser chamados deste modo porque questionavam o modernismo, ela o fazia?
Ela não é deconstrutivista, foi. Hoje seria o que todos chamam de contemporânea. Steven Holl e Eisenman seguem uma linha semelhante (mas não a mesma). Greg Lynn é outro.
Essa arquitetura fluida não pode de forma alguma ser considerada deconstrutivista. O "movimento" terminiou nos anos 80 quem sabe 90.
Abraços
Douglas L. Souza
Olá Douglas!
Ao contrário do que você afirma, o desconstrutivismo começou no final dos anos 80. Sua arquitetura apenas se identifica com o movimento.
A "arquitetura desconstrutivista, também chamada movimento desconstrutivista ou simplesmente desconstrutivismo ou desconstrução, é uma linha de produção arquitetônica pós-moderna. Ela é caracterizada pela fragmentação, pelo processo de desenho não linear, por um interesse pela manipulação das idéias da superfície das estruturas ou da aparência, pelas formas não-retilíneas que servem para distorcer e deslocar alguns dos princípios elementares da arquitetura, como a estrutura e o envoltório (paredes, piso, cobertura e aberturas) do edifício. A aparência visual final dos edifícios da escola desconstrutivista caracteriza-se por um caos controlado e por uma estimulante imprevisibilidade."
Mas é claro que Zaha Hadid e uma arquiteta contemporânea.
"Entre alguns dos importantes eventos históricos do movimento desconstrutivista estão o concurso internacional parisiense do Parc de la Villette (especialmente as participações de Jacques Derrida, Peter Eisenman e o primeiro colocado, Bernard Tschumi), a exposição de 1988 do Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova Iorque Deconstructivist Architecture, organizada por Philip Johnson e Mark Wigley, e a inauguração em 1989 do Wexner Center for the Arts em Columbus, Ohio, projetado por Peter Eisenman. Na exposição de Nova Iorque foram exibidas obras de Frank Gehry, Daniel Libeskind, Rem Koolhaas, Peter Eisenman, Zaha Hadid, Bernard Tschumi e da Coop Himmelbau. Desde a exibição, muitos dos arquitetos que estiveram associados ao desconstrutivismo distanciaram-se desse termo. No entanto, o termo "desconstrutivismo" perdurou, e seu uso atual, de fato, abarca uma tendência geral dentro da arquitetura contemporânea."
Em caso de dúvidas, leia mais em - http://en.wikipedia.org/wiki/Zaha_Hadid
Abraço
Achei fabuloso o comentário da Beth Cruz, estou fazendo um artigo sobre ponte de Zaha Hadid e me ajudou bastante esse comparativo feito. Obrigada
Os projetos de Zaha são interessantes do ponto de vista do "choque" que nos causa e do "jogo" eslático das formas, tavez com um certo toque da corrente organiscista do modernismo. Brinca, usa e abusa delas. Mas, se o assunto é brincar (e levo sim isto muito a sério!), temos o exemplo do arquiteto Phillip Johnson com seu "armário em estilo Chippendalle" que, sem dúvida, foi o prédio mais falado de Nova Iorque na época de sua concepção, (ele próprio assumiu e defendeu a seriedade de seu projeto), Zaha também nos surpreende pelo propósito de inovar com suas linhas delineares. No entanto, esteticamente falando, também acredito no resgate clássico de nossos antepassados. Explorar novas formas arquitetônicas, propor novos conceitos, ou simplesmente criticar os que aí estão, como modo de projetar, também pode ser considerada uma iniciativa inovadora, exploradora e positiva que nos enriquece sob vários pontos de vista. É sempre bom conhecer o que outros profissinais pensam e propõem em termos de uso e projeção do espaço. No entanto, também infelizmente há ainda aqueles que confundem o clássico com o "velho" ou aquilo que é ultrapassado. E se há algo que realmente ainda admiro numa obra, deixando de lado o estilo, a inovação de formas, ou mesmo a concepção projetual do arquiteto, ainda é a simetria e a elegância de um edifício. Abre-se aqui um possível debate: questão de gosto?
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