Carpe diem – Colha o dia

Carpe diem é uma frase encontrada no poema chamado “Odes”, obra do poeta romano Horácio.

“Colhe o dia, confie o mínimo no amanhã. Não perguntes, saber é proíbido, o fim que os deuses darão a mim ou a você, Leuconoe, com os advinhos da Babilônia não brinque. É melhor apenas lidar com que se cruza no seu caminho. Se muitos invernos Júpiter te dará ou se este é o último, que agora bate nas rochas da praia com as ondas do mar Tirreno: seja sábio, beba o seu vinho e para o curto prazo reescale as suas esperanças. Mesmo enquanto falamos, o tempo ciumento está fugindo de nós. Colhe o dia, confie o mínimo no amanhã.” 

(Horácio)

A literatura, o cinema e a música, utilizaram, segundo óticas particulares e distintas, a “filosofia” de Carpe diem: “colha o dia”, “confie o menos possível no dia do amanhã”, “desfrute do prazer sem se preocupar com o futuro”, a vida acontece no presente”, …

Em tempos modernos, Carpe diem é uma expressão usada ideologicamente para difundir o prazer imediato de uma sociedade consumista, sem responsabilidade com o futuro.

Carpe diem, tem um valor ético filosófico. O mundo seria um caos se as pessoas agissem sem compromisso com o futuro.

O verdadeiro sentido de Carpe diem (colher o dia), está em aproveitar as oportunidades do hoje, é viver o dia de hoje sem desperdiçar o tempo com coisas inúteis.

 

 

“Se você escutar bem perto, você pode ouvi-los sussurrar o seu legado. Vá em frente. Escute, está ouvindo? – Carpe – ouve? – Carpe, Carpe diem, colham o dia garotos, tornem extraordinárias suas vidas.”

(Trecho do filme, “A Sociedade dos Poetas Mortos” )

Carpe diem!