terça-feira, 16 de setembro de 2008

A Dieta Mediterrânea

Segundo cientistas, a dieta mediterrânea é um eficiente instrumento na prevenção de doenças crônicas. Foram feitas pesquisas que comprovaram que pessoas que fazem a dieta mediterrânea apresentam maiores chances de não adquirirem doenças cardiovasculares, Mal de Parkinson e de Alzheimer, câncer, efisema pulmonar e a bronquite.
A dieta mediterrânea é rica em azeite de oliva, grãos, legumes, verduras, frutas, nozes, peixe, baixa ingestão de álcool, carnes vermelhas e laticínios,vinho tinto (durante as refeições).
Essa dieta surgiu dos hábitos alimentares das populações que vivem as margens do mar mediterrâneo, que abrange três continentes diferentes:

Ásia- Turquia, Israel, Síria e Libano.
Europa- Grécia, Itália, Albânia, Espanha, Iugoslávia e França.
África- Argélia, Egito, Líbia, Marrocos e Tunísia.

Os cientistas alertam, que se as pessoas querem ter muitos anos de vida, devem abandonar hábitos alimentares da chamada dieta ocidental: Batatas fritas, carnes vermelhas, sobremesas.
Uma curiosidade contudo, foi observada por estudos recentes feito pelo economista da FAO, Joseg Schdhuber.
Segundo o relatório do economista, o uso da dieta mediterrânea, baseada em frutas e verduras frescas, caiu nos últimos 45 anos "e se encontra em estado agonizante" em sua própria área.
Os dados apresentados por esse relatório conclusivos em afirmar que:

"Diante da dieta mediterrânea, elogiada pelos especialistas por manter as pessoas magras, saudáveis e longevas", a população às margens do Mediterrâneo utiliza a maior parte de sua renda para somar "grande quantidade de calorias" procedentes de carnes e gorduras a uma dieta pobre em proteínas animais.

O maior consumo de calorias e uma menor despesa das mesmas, fizeram com que a Grécia se tornasse no país da União Européia (UE) com a média mais alta de Índice de Massa Corporal (IMC).

Grande parte dos gregos tem sobrepeso ou são obesos. Mais da metade dos italianos, espanhóis e portugueses sofrem igualmente com sobrepeso, ao mesmo tempo em que foi produzido um notável aumento de calorias e carga glicêmica nas dietas dos moradores do norte da África e do Oriente Médio.

O relatório assinala que nenhum dos países da UE segue a recomendação de que os lipídios não ultrapassem 30% do total da contribuição energética da dieta.

"Espanha, Grécia e Itália ultrapassam "amplamente" este limite e se transformaram nos maiores consumidores de gorduras na Europa, acrescenta o estudo."
(Fonte do relatório - G1 Globo/29/07/08)

Se você deseja ter longevidade, conheça mais a respeito da Dieta do Mediterrâneo. Existem várias receitas que adequam essa dieta aos hábitos alimentares do brasileiro.
No rodapé da matéria você encontrará links sobre o assunto.
Os principais alimentos e seus benefícios nessa dieta são:

Frutas e hortaliças: por conterem grande quantidade de fibras e antioxidantes (como beta-caroteno, licopeno, vitaminas E e C) previnem o câncer.

Cereais: são essencialmente fornecedores de energia para o organismo; mas, se forem integrais, também contribuem com vitaminas do Complexo B, vitamina E, selênio e fibras.





Leguminosas: são fonte de fibras e proteínas vegetais. As fibras combatem a constipação, evitam o câncer do cólon e reto (regiões do intestino grosso) e diminuem o nível do colesterol "ruim" (LDL) prevenindo o aparecimento das doenças cardiovasculares.

Oleaginosas: por possuírem ácidos graxos mono e poliinsaturados, as oleaginosas reduzem a chance da pessoa desenvolver a hipercolesterolemia (colesterol alto no sangue). No entanto,
quem faz um plano alimentar, com objetivo de emagrecer, não deve exceder em seu consumo, pois apesar das inúmeras vantagens, elas são muito calóricas.



Peixes: são ricos em ácidos graxos ômega - 3, dessa forma, atuam contra o aparecimento de uma variedade de doenças, incluindo hipertensão, aterosclerose, doenças do coração e câncer.

Iogurtes: além de serem fonte de cálcio, contém lactobacilos (microorganismos vivos). O cálcio contribui para a prevenção da osteoporose e os lactobacilos beneficiam nossa flora intestinal,
combatendo os microorganismos patogênicos que possam estar presentes nos intestinos.



Vinho tinto: por possuírem uma alta quantidade de flavonóides (antioxidantes), o vinho tinto evita a formação de placas de gorduras na parte interna dos vasos sanguíneos (ateromas), e por conseqüência, diminui o risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares. De acordo com a cultura mediterrânea, o consumo do vinho tinto deve ocorrer durante as refeições, pois a presença de alimentos ameniza os efeitos tóxicos do álcool no organismo.



Azeite de oliva: é rico em fenóis (antioxidantes) e em ácido graxo monoinsaturado, sendo que o último atua no aumento da taxa do colesterol "bom" (HDL), favorecendo nosso coração. Segundo o costume do povo mediterrâneo, o ideal é consumi-lo diariamente, para temperar as saladas, regar um peixe ou carne que irá assar, fazer um arroz... Mas, não podemos esquecer que o azeite, assim como qualquer outra gordura, é calórico. Portanto, seu consumo não deve ser exagerado!

Seguir uma dieta como essa, não é nenhum fardo, não é mesmo!
Com um pouco de criatividade e disciplina, com certeza podemos tentar viver mais uns longos anos. Pelo menos assim afirmam os cientistas!

Portal da italia/Brasil

Dieta mediterrânea reduz risco de contrair doenças pulmonares crônicas

Dieta mediterrânea 'previne doenças crônicas'

Dieta mediterrânea está "agonizante" em sua área de origem

Dieta Mediterrânea "Diminui Riscos de Asma em Criança"

3 comentários:

Anônimo disse...

Lembro de ter visto um documentário onde mostrava ser bastante comum as famílias estocarem em casa os azeites extra-virgens naqueles imensos barris. Que delícia... Sou um grande fã da dieta mediterrânea. Parabéns pelo belíssimo artigo.

Beijo

Anônimo disse...

Beth

Excelentes informações, bastante completas, gosto muito desta área, alimentos que fazem bem ou mal, acredito que somos aquilo que comemos (mais ou menos), apesar que nem sempre sigo aquilo que escrevo ou leio, faça o que falo, não faça o que faço, então não é por falta de informação.
Muito bom.

Anônimo disse...

Olivolja é um produto de grande qualidade!