Robert Mapplethorpe foi um dos grandes fotógrafos estadunidense. Explorou em sua arte o universo homossexual e sadomasoquista e por isso é considerado um dos artistas mais polêmicos dos anos 80.
Mapplethorpe nasceu em nova Iorque, 4 de novembro de 1946. Estudou arte no Pratt Institute do Brooklyn.
Foi na arte da fotografia que o artista expressou suas inquietações. Ele defendeu o sexo sem tabus e explorou o universo da homossexualidade, os jogos eróticos, a natureza morta, flores, autorretrato (alguns vestido de mulher), crianças nuas e celebridades.
Se por um lado, as fotografias de Mapplethorpe, são ricas em refinamento e dominio técnico, por outro, chocam grupos conservadores e religiosos que consideram suas fotos um atentado ao pudor.
Robert Mapplethorpe morreu em 1988, vítima do vírus da Aids. É considerado o símbolo da luta pelos direitos homossexuais nos EUA.
As imagens podem chocar, mas a arte como valor cultural, trabalha com o desenvolvimento de singularidades e não com verdades concebidas pela maioria. A arte, não é, e nem nunca será subserviente.
O Nu sempre esteve presente na história da arte. A pintura, a escultura, a dança e a fotografia, encontram na nudez a sensualidade que evoca os mais diferentes tipos de sentimentos.
Pablo Picasso, bem colocou:
“A arte nunca é casta, se deveria mantê-la longe de todos os cândidos ignorantes. Nunca deveria deixar impreparada se lhe aproximasse. Sim, a arte é perigosa. Se é casta não é arte.”
As fotografias de Mapplethorpe
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