Max Ernst nasceu na Alemanha, Brühl, 2 de abril de 1891. Ernst estudou filosofia mas abandonou os estudos para se dedicar a pintura, um talento que ele desenvolveu copiando paisagens de Van Gogh.
Em 1912, Ernst apresentou sua primeira mostra de arte chamada Sounderbund, na galeria Feldman, colônia, sua cidade natal. Apesar de ter lutado na Primeira Guerra Mundial, nunca deixou de pintar. Ernst junto com Hans Arp, fundou em 1919 o grupo Dada (dadaísmo) que tinha a proposta de destruir todos os valores estéticos vigente da época, uma reação contra uma sociedade moralmente destruída pela guerra.
1921, Ernst realizou sua primeira exposição em Paris na Galerie au Sans Pareil. Em 1922 mudou-se para Paris e juntou-se ao grupo surrealista ao lado de artistas como, Gala, Paul Éluard, André Breton e Tristan Tzara. Max Ernst foi um artista bem versátil, publicou livros de poesia ilustrados e, em 1929, fez a colagem “A Mulher de 100 Cabeças” (La Femme 100 Têtes) , um ícone do surrealismo. Em 1930 interpretou um papel no filme “A Idade do Ouro”.
A Mulher de 100 Cabeças
Ernst realizou sua primeira mostra nos EUA em 1932 na Julien Levy Gallery, Nova York. Foi casado com a milionária Peggy Guggenheim (1942) e com a pintora surrealista Dorothea Tanning (1946).
Em 1954 Max Ernst já era um dos grandes nomes do surrealismo. Recebeu o Grande Prêmio de Pintura na Bienal de Veneza e em 1975 o Museu Solomon R. Guggenheim realizou uma grande retrospectiva das obras de Ernst.
Max Ernst morreu na França no dia 1 de abril de 1976, país onde naturalizou-se em 1958.
André Breton, o mentor intelectual do surrealismo, dizia que Max Ernst era o mais ‘magnífico cérebro assombrado’ do mundo das artes. As obras surrealistas de Max Ernst, com suas cores brilhantes, até hoje chocam o público por associar símbolos demoníacos e eróticos.
Quadros de Max Ernst
Europe after the rain II - 1940-42
The couple in lace – 1925
A friends reunios – 1922
Aquas submersus – 1919
Birds fish-snake and scarecrow – 1921
Castor and pollution – 1923
Célèbes or elephant célèbes - 1921
Feast of the god – 1948
Human form – 1931
L’ange du foyer or Le Triomhe du surrealism – 1937
The angel of hearth and home – 1937
The equivocal woman or Teering woman – 1923
Seascape – 1921
The robing of the bride – 1940
Of this men shall know nothing – 1923
Fruit of a long experience - 1919
Para conhecer mais obras de Max Ernst, acesse Olga’s Gallery
A premissa máxima do surrealismo era que uma obra de arte deveria vir de um estado de sonho, de inconsciente, expressando subjetivismo. Max Ernst foi brilhante ao unir de forma irracional os símbolos que expressaram o seu subjetivismo. Há quem diga que, Salvador Dali foi o maior dos surrealistas, talvez o mais exuberante. Outros preferem o humor do surrealismo de Magritte. Mas foi o surrealista Max Ernst quem levou o surrealismo aos seus limites ao criar uma vasta obra pictórica e gráfica. Criou a técnica de pintura da Fronttage e uma obra gráfica baseada na técnica da collage (colagem).
Como arte é expressão da alma humana e cada um tem uma percepção e ponto de vista, isso será sempre discutível; uma lógica que escorre entre os dedos, assim como uma definição unânime do que seja Arte.
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